Farmácias começam a venda de testes rápidos nesta sexta

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Os testes rápidos para a Covid-19, liberados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 29 de abril para ser comercializados em farmácias, começam a ser vendidos nesta sexta-feira, 15, em Salvador. Até então, apenas a Pague Menos oferecerá o serviço.

Um dia após a liberação, a Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) orientou que as associadas evitassem a realização dos testes caso não pudessem assegurar a saúde dos profissionais e consumidores.

Com 100 unidades em toda Bahia, a Pague Menos começará esta semana a disponibilizar os testes, que custarão R$ 199, em duas lojas na capital. Há a opção de fazer o teste por drive-thru ou em uma sala reservada.

A gerente de operações e porta-voz da Pague Menos em Salvador, Priscila Basile, explica que todos os cuidados foram tomados. O agendamento é feito por telefone.

“Fazemos uma série de perguntas, até porque existe uma janela imunológica para a gente não correr o risco de o cliente se submeter a um teste que dê um falso negativo”, explicou a representante da farmácia.

Serão feitos 12 testes por dia em cada unidade. “Os farmacêuticos estarão com óculos, luvas, touca, máscara e avental descartável, a gente faz toda a higienização do local”, garantiu. O resultado do exame, que sai em cerca de 15 minutos, é enviado por e-mail.

Cuidado

Por nota, a Febrafar informou concordar com ações que visem à saúde da população, mas ressaltou preocupação com a preservação da saúde dos profissionais e dos consumidores.

“A aplicação pode estimular uma maior circulação de pessoas com alta probabilidade de contaminação nos estabelecimentos e que haverá a necessidade da desinfecção e higienização específica no ambiente de teste, sempre que ocorrer um novo atendimento. Além de o teste ter que ser realizado em um local apropriado e isolado”.

As farmácias vinculadas ao Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado da Bahia (Sincofar-BA) não irão disponibilizará o teste em cumprimento à orientação da Febrafar, segundo o vice-presidente Luiz Trindade.

“Não vamos fazer nas redes baianas. Achamos por bem que as farmácias de pequeno porte não fizessem, já que grande parte não está estruturada para prática de serviço de enfermagem, que requer sala de aplicação com pelo menos 12 m², além de farmacêutico com treinamento específico.

O infectologista Robson Reis ressaltou a necessidade de se atentar para a qualidade dos testes. “Alguns têm qualidade duvidosa, o que nós chamamos de sensibilidade baixa, ou seja, o poder de detectar realmente quem teve a doença ou quem teve contato com a doença”.

A Anvisa disponibiliza a listagem dos testes autorizados para a venda no Brasil, por meio do endereço eletrônico.

Os testes também podem ser feitos em laboratórios particulares como Linus Pauling e Sabin, com agendamento prévio por telefone e com solicitação médica. O valor médio é R$ 350.

Fonte: A Tarde

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