Possível ligação entre Jair Renan Bolsonaro e retirada das joias do acervo presidencial é investigada pela CPMI

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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) encarregada de investigar os eventos de 8 de janeiro está analisando uma potencial conexão entre Jair Renan Bolsonaro e a remoção de presentes do acervo presidencial. O colegiado teve acesso a um e-mail datado de 6 de julho de 2022, que contém instruções para a retirada desses itens. O nome “Renan” é mencionado na mensagem, e os parlamentares suspeitam que possa se referir ao filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O e-mail foi enviado por Cleiton Henrique Holzschuk, ex-assessor de Bolsonaro, e tinha destinatários que incluíam outros assessores do ex-presidente, assim como Osmar Crivelatti (envolvido no caso das joias) e Adriano Alves Teperino (citado em um relatório por ter recebido depósitos de um ourives).

A mensagem aborda a retirada de presentes pelo “Renan”: “A Marjore da GADH informou que, quando o Renan vier buscar presentes, ele deverá selecionar e informar quais quer levar. O GADH [Gabinete Adjunto de Documentação Histórica da Presidência da República] irá informar o Chefe de Gabinete do Presidente da República quais presentes foram selecionados, que serão despachados com o PR. Somente após autorização do PR, Renan poderá retirar os presentes”, conforme consta na mensagem.

O filho conhecido como ’04’ do ex-presidente, Jair Renan, foi alvo de um mandado de busca e apreensão como parte de uma operação realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal.

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