SSP-BA nega “queima de arquivo” na morte de miliciano após acusação de revista

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Segundo SSP, fotografias mostradas não são as imagens oficiais da perícia

A revista Veja divulgou, na quinta-feira (14), fotos que seriam supostamente do corpo do ex-policial militar e miliciano, Adriano da Nóbrega, morto em uma operação da PM na cidade de Esplanada , no interior da Bahia.

Com as imagens, a publicação sugere que a morte dele tenha sido “queima de arquivo”. As conclusões teriam sido feitas pelo médico legista Malthus Fonseca Galvão, professor da Universidade de Brasília (UnB) e ex-diretor do Instituto Médico Legal do Distrito Federal.

A reportagem, contudo, foi rebatida pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), por meio do Departamento de Polícia Técnica (DPT). Conforme o órgão, as considerações “são infundadas”.

Confira o trecho da nota:

As fotografias mostradas não são as imagens oficiais da perícia. Dessa forma, os peritos não podem afirmar se foram de alguma forma manipuladas ou não e, portanto, não podem se manifestar sobre as mesmas.

Sobre a lesão arredondada na face anterior do corpo de Adriano, trata-se de equimose, não uma queimadura. É uma lesão contundente, obviamente feita com algo arredondado, que pode ter sido ativamente ou passivamente comprimido contra o corpo.

As lesões de disparo de arma de fogo não foram feitas com proximidade. Essa afirmação só pode ser feita quando há, pelo menos, a zona de tatuagem de pólvora incombusta intradérmica, o que não ocorreu. É impossível afirmar distância dos disparos, sem a reprodução destes, promovida com a mesma arma e munição similar, contra um anteparo (alvo).

Por fim, acrescenta que o corte na cabeça foi por ação corto-contundente, também comum em casos de troca de tiros, onde quedas são frequentes.

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