Tom do PT foi atingido por bala em Lauro de Freitas
Tom estava de costas quando fui baleado
Por volta das 5h30 desta sexta-feira (28) um grupo tentou fechar a pista de saA�da do aeroporto Internacional de Salvador na estrada do Coco sentido LInha Verde, mas A�foi impedido pela PolA�cia Militar. Na situaA�A?o, segundo manifestantes, duas pessoas foram feridas por balas de borracha disparadas pelos militares. “Estamos de forma pacA�fica tentando lutar por um direito que A� de todos, inclusive dos policiais. Estava de costas quando fui baleado”, diz Rosalvindo Queiroz, 63 anos, ex-diretor do sindicato dos quA�micos A�que estA? ferido nas costas. Uma mulher foi atingida nas nA?degas.
Em nota a PM negou que tenha havido disparos de bala de borracha. a�?Equipes da Companhia Independente de Policiamento TA?tico (CIPT)/Rondesp RMS negociaram para que pessoas nA?o perdessem o voo, mas como os manifestantes nA?o respeitaram os argumentos e resistiram em liberar, a PM desobstruiu a via. A�NA?o houve disparo de elastA?mero (bala de borracha)a�?, afirmou a PM.
ApA?s nova negociaA�A?o, os manifestantes concordaram em fazer bloqueios intercalados no local. Desde entA?o, e atA� o final do dia, os manifestantes se comprometeram a fazer o bloqueio intercalado. AlA�m de grupos de sindicalistas o protesto reA?ne tambA�m religiosas. As feiras Maria Madalena, 40, A�Isabel, 39, saA�ram da ParA?quia Nossa Senhora Aparecida e Santa Catarina de Sena, localizada em Itinga, para protestar. “NA?s como povo de Deus, devemos estar nas ruas porque a proposta da previdA?ncia vai afetar toda a populaA�A?o, nA?o devemos nos calar diante das injustiA�as”, irmA? Maria Madalena.
Espera
Depois de sair de um plantA?o de 24 horas, a enfermeira Adriana Santos esperou por cerca de 2 horas em um ponto de A?nibus no bairro do PortA?o, em Lauro de Freitas, para chegar em PernambuA�s. Com nA?o tem A?nibus ela espera pegar uma topic atA� o bairro de SA?o CristA?vA?o. a�? De lA? tenho que pegar um outro transporte clandestino para chegar em casaa�?.
Os mototaxistas que trabalham no inA�cio da Estrada do Coco esperaram um fluxo maior de passageiros, mas se decepcionaram. “Se o trabalhador nA?o sai de casa, o movimento enfraquece. Estamos aqui de braA�os cruzados faz um bom tempo”, disse o mototaxista Paulo Ramos, 43. Ele estA? desde A�s 6h no ponto. Em dias normais ele costuma fazer 7 viagens. Hoje, durante esse perA�odo, ele sA? conseguiu dois passageiros.
Fonte: Correio da Bahia