Com receio de o feto contrair microcefalia, gestantes infectadas pelo zika vA�rus tA?m recorrido ao aborto clandestino. De acordo com publicaA�A?o da Folha, trA?s mA�dicos relataram casos de mulheres que jA? optaram por interromper a gravidez com essa justificativa. Com gestaA�A�es planejadas, os casos sA?o de mulheres casadas, com nA�vel superior e boas condiA�A�es financeiras – o custo de um aborto em clA�nicas particulares varia entre R$ 5 e R$ 15 mil, dependendo da estrutura e do estA?gio da gestaA�A?o.
As gestaA�A�es estavam entre a sexta e a oitava semana e foram interrompidas com o uso de misoprostol (Citotec). O medicamento costuma ser obtido no mercado ilegal, jA? que sua disponibilizaA�A?o A� limitada a hospitais.
O infectologista Artur Timerman apontou que duas grA?vidas de SA?o Paulo o procuraram nas A?ltimas semanas com sintomas do vA�rus. “Elas me perguntaram se havia risco de o bebA? desenvolver microcefalia. Eu disse que sim, mas nA?o saberia estimar quanto. A decisA?o foi delas. Em nenhum momento, eu disse faA�a ou nA?o faA�a”, contou ao jornal.
A ginecologista Ana, do Nordeste do paA�s, relatou casos de trA?s pacientes, que apA?s confirmarem a infecA�A?o do zika, decidiram abortar. “NA?o quiseram esperar para ver”, afirmou. Com os mais de trA?s mil casos de microcefalia associados ao Zika no paA�s, um grupo de advogados, acadA?micos e ativistas articula uma aA�A?o para que o Supremo Tribunal Federal (STF) conceda o direito ao aborto quando hA? a mA?-formaA�A?o.
Fonte: Bahia NotA�cias
