Exército Estuda Enviar 3.000 Militares de Forma Permanente para Terra Indígena Yanomami

0 43

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, ordenou estudos para aumentar, de forma permanente, o efetivo militar na Amazônia em cerca de 3.000 homens, em resposta à crise na Terra Indígena Yanomami. O aumento representaria quase 10% de militares na região, visando combater a presença ilegal de garimpeiros e aliviar a crise humanitária enfrentada pelos yanomamis.

Generais ressaltam que o acréscimo no efetivo precisa ser cuidadosamente estudado, considerando as dificuldades logísticas da região. O remanejamento é necessário devido ao plano de redução de efetivo do Exército até 2029.

Além do aumento no efetivo, o Exército planeja instalar dois destacamentos na Amazônia, nos leitos dos rios Uraricoera e Mucajaí. Esses destacamentos facilitariam a logística de transporte de pessoal e suprimentos na região.

A iniciativa também inclui a criação de pistas de pouso próximas aos rios para facilitar o acesso e o aumento da frota de helicópteros na Amazônia. No entanto, alega-se dificuldades orçamentárias para a implementação dessas melhorias.

O plano, elaborado pelo Exército, foi apresentado ao Ministério da Defesa e encaminhado à Casa Civil. A proposta visa combater o garimpo ilegal, garantir serviços de saúde contínuos para os yanomamis e criar condições para a manutenção do combate à exploração ilegal de ouro mesmo após a ação emergencial do governo.

A Casa Civil solicitou propostas de ação permanente no território indígena, enfatizando a necessidade de intensificar esforços contra o garimpo. O presidente Lula reforçou o compromisso do governo em expulsar os invasores e combater o garimpo ilegal na região. O plano visa proporcionar uma solução duradoura para a crise yanomami na Amazônia.

Get real time updates directly on you device, subscribe now.

Comentários
Loading...